sábado, 27 de novembro de 2010

ainda se ouve...



João Baptista,
o Profeta
que quiseram calar
-como sempre,
ontem como hoje-
e calaram.
mas a sua voz ainda se ouve...
na denúncia do mal...
de todos os males
 que nos impedem de sermos nós...
imagens do Eterno!

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

longe... e fora de mão...



este Torga, de facto, tinha cada uma!...
a verdadeira incarnação de Trás-os-Montes...
por tudo.
até por ficar longe e fora de mão...
ainda hoje assim é...
graças a Deus!... ou ao diabo?...

terça-feira, 16 de novembro de 2010

para quem não sabe...

decerto já cansado de ver o seu terreno invadido
e sujo por detritos alheios,
este amigo, 
com toda a paciência, 
limpou o terreno
e deixou esta tabuleta:

















oportuna e preciosa informação!


domingo, 14 de novembro de 2010

ao varrer do sol...

    nesta imagem,
ao varrer do sol,
ainda vislumbramos
fragas duras
 e agrestes,
folhas pálidas,
descoradas...
montes altos
e ermos...
e o rio,
o doiro,
lá ao fundo...
adormecido...
como espelho do mundo.

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

o tempo das romãs



...
grão a
grão comeremos a romã eu
da tua e tu da minha mão.
(excerto de um poema de Fernão de Magalhães Gonçalves, poeta trasmontano)


quinta-feira, 4 de novembro de 2010

incógnita

aí está mais um belo e elegante exemplar
dos marcos da nossa terra.
à beira do caminho, do lado esquerdo de quem desce
dos Poçacos para o Cachão.
lá está, imóvel e sereno...

fica-me sempre a pergunta acerca da sua finalidade:
para quê?
e, o que anda aliado, acerca do significado:
dois bb? porquê?

embora seja de considerar a opinião já apresentada pelo senhor Arcipreste,
-e que tem sentido e lógica-
mereceria este assunto um tratamento mais rigoroso,
 científica e históricamente falando.

detenhamo-nos, para já, na contemplação destas belezas,
em simplicidade e autoridade silenciosa.

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

contas...

no mês das Almas,
umas "Alminhas".

faz-me lembrar, esta foto,
um dia de Outono,
depois das vindimas...
andei...
andei...
fartei os olhos de terra,
como eu gosto.

agora, anos depois,
lembrou-me uma quadra popular.
talvez tenha sentido neste mês...
ou não.

"Eu sou devedor à terra
e a terra me está devendo.
a terra paga-me em vida,
e eu pago à terra em morrendo."